sábado, 31 de julho de 2010

QUEM CALA, SEMPRE, CONSENTE.

“(...) porque calando nem sempre quer dizer que concordamos com o que ouvimos ou lemos, mas estamos dando a outrem a chance de pensar, refletir, saber o que falou ou escreveu. Saber ouvir é um raro dom, reconheçamos. Mas saber calar, mais raro ainda”. (CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)




P.s.:a Este poste eu dedico a minha madrinha, não pelo assunto em si, mas pelo simples fato do ''escrever''.
Espero que curtam.


Existem momentos em que precisamos pensar; Outros em que precisamos escrever; Outros em que precisamos conversar, expor idéias; Outros em que precisamos ouvir. Mas existem momentos também, em que precisamos apenas calar. Muitas vezes, na ânsia de resolver problemas ou prever resultados, acabamos esquecendo esta preciosa forma de comunicação: o silêncio! Isso mesmo, ficar em silêncio nem sempre significa ausência de uma resposta ou indiferença. O calar é, antes de qualquer coisa, estar presente. Estamos desaprendendo o valor do silêncio e parece que vale tudo para preenchê-lo. Daí os imensos discursos vazios, diálogos superficiais e respostas infundadas. Quem cala nem sempre aceita o que o outro está dizendo, mas respeita. E pode ser até uma forma de fazê-lo refletir.



Por que sempre achamos que as pessoas precisam de uma palavra amiga? Muitas vezes o silêncio pode ser mais sincero do que qualquer frase. Tem dias que não sabemos o que falar ou como falar para dar conforto. Então é melhor calar, porque quem cala realmente fala ao coração. E é tão bom quando conseguimos restaurar forças e acalmar com apenas um sorriso, um gesto, um olhar... Eu sempre falei muito. Ainda preciso praticar bastante a ‘arte’ do silêncio. Quero continuar aprendendo a reavaliar meus momentos, sentimentos, meus ‘diálogos’ e ‘monólogos’. Mas quero saber calar se não for a hora de dizer. Posso machucar. E sei que já magoei muitas pessoas por me exceder nas palavras. Hoje eu entendo que o silêncio pode ser a ausência de sons, mas nunca de sentimentos. Dizem que a palavra vale prata e o silêncio vale ouro. Então deve ser por isso que Deus nos deus dois ouvidos e uma só boca, para que possamos ouvir mais e falar menos.




“Na juventude aprende-se a falar. Na velhice, a calar. Este é o grande defeito do homem: ele aprende a falar antes de saber calar...” (RABI NACHMAN DE BRESLAV)





domingo, 23 de maio de 2010

LOUCURA É SER NORMAL!

Hoje acordei meio assim, sei lá... Um tanto quanto mais intrigada com um assunto que sempre me questiono. O que será, de fato, a dita loucura? Ela existe realmente?
Então, hoje, decidi ler um pouco e escrever para vocês o que se passa nesta minha cabecinha "viajante"sobre o assunto neste momento. Espero que curtam...

Durante a vida criamos tantas máscaras e tantos códigos que nos afastam de nosso verdadeiro EU-pessoal. Mas por quê? Esta era uma pergunta constante em meus questionamentos, porém, sempre sem resposta. Isso porque eu buscava a resposta nos outros e ela não poderia vir de ninguém mais, senão de mim mesma. Ou seja, caímos no auto-conhecimento, declarado por Sócrates, 4000 anos atrás, "Conheça-te a ti mesmo", primeiro preceito psicológico que, ainda hoje, muitos não seguem. Infelizmente existem muitas pessoas que não acreditam em terapia, em psicologia, em psicanálise ou qualquer tipo de ajuda profissional. E ainda somos obrigados a ouvir que de nada serve tratamento algum. É, realmente devo concordar que de nada vai servir nenhum tratamento quando a pessoa não quer se tratar, não quer crescer, não quer amadurecer. Outros ainda acham que terapia é coisa para loucos. Ora, quem será neste mundo que não tem um pouco de loucura? O mais louco de todos pra mim é aquele que se diz “normal”.




Sei que vivemos num mundo voltado para o externo, para o material, para a modernidade. Hoje, com todo esse avanço tecnológico e todo automatismo que a vida nos impõe, realmente é difícil parar para pensar em nós mesmos. E muitas vezes nos falta “tempo”, ou pelo menos esta é a nossa desculpa. Mas eu acredito no auto-conhecimento, acredito na busca constante de minhas ilusões, do meu EU verdadeiro, das minhas fantasias e das minhas realidades. É fácil culpar quem está de “fora”. Difícil é querer realmente enfrentar nossa interioridade profunda, assumir e aceitar que a mudança não depende do outro, mas, sim, única e exclusivamente de nós mesmos. E, então, chego a conclusão de que aquelas respostas tão procuradas ao longe, sempre estiveram muito próximas: dentro de mim!
o.b.s.: eu não sou muito normal. haha



“(...)porque é por esta estrada iluminada do auto-conhecimento que o homem vai poder confrontar seus valores sempre questionáveis, expandindo sua consciência gradativamente, explorando seu interior escuro; pois é nas cavernas de sua ignorância que vai encontrar a luz de seu inconsciente, parte de si ignorada e que, deixando de ser, descobre quem é, e por esse caminho deixa de ser escravo e de escravizar, não se submetendo mais à manipulação social ou não mais à pratica(....)” AGENOR F. VETTORE, psicólogo
 
P.s.: Foto escolhida por, Edmo Leite. Um salve a ti, amigo. Estou com SAUDADES! :*
 
 

segunda-feira, 8 de março de 2010

...E Deus criou a MULHER...

Bom Dia, Mulheres!!!

O post de hoje é o de mais importância para este blog. Venho escrevendo há duas semanas.Espero que seja o mais lindo, o mais lido... E, espero, de todo o coração que você, MULHER, como eu sinta-se parabenizada pelo nosso dia, que para falar a verdade não é apenas um único dia e, sim,  todos os outros 364, pois nós somos uma linda obra de Deus. Dedico a todas mulheres e em especial a todas mulheres da minha vida:
Minha mãe, minha Dinda, minha avó, Minha tia Lôra, minha irmã, Minha Bela e minha amiga Jú.
Amo vocês!

Todas nós temos um sonho. E nem sempre é um daqueles sonhos tão nobres por um mundo melhor, de paz e sem violência. Não. Muitas vezes são sonhos que parecem pequeninos, como uma casinha e um amor, um carinho e uma flor. Mesmo assim, são sonhos, dos quais nunca devemos abrir mão. Sei que ainda temos muito o que caminhar, mas, mesmo comprimidas entre uma educação rígida e os braços de um feminismo que mal entendemos e praticamos, nós estamos conseguindo romper um ciclo. Estamos conseguindo entender que masculino e feminino são atributos complementares da alma humana. Nem piores, nem melhores; nem mais, nem menos; apenas enlaçados e essenciais. Eis a minha homenagem a todas as mulheres que fizeram, fazem e farão, de alguma forma, parte da minha vida!



Quando quer fazer alguma mudança radical em sua vida, começa pelo corte de cabelo. Vive tentando fazer dietas; difícil mesmo é resistir aos chocolates. Mas quando termina um relacionamento é capaz de passar três dias sem comer e mais algumas semanas só de líquidos, enquanto durar a tristeza. Chora por ter estourado o limite do cartão de crédito em menos de uma hora de “shoppingterapia”. Mas, depois de cinco minutos, abre um gostoso sorriso quando veste aquela calça tamanho ‘p’ que acabou de comprar. Já limpou sua poupança para ficar com aquele corpinho sarado. Mas também já vendeu tudo que tinha para ajudar uma amiga que estava precisando. Ela deseja independência, sucesso profissional e reconhecimento. Mas não abre mão do cinema e da pipoca, nem do aconchego de dormir de ‘conchinha’ com o amado. Toda mulher sabe que no fundo de si mesma moram muitas outras. Ora poderosas como rainhas, ora frágeis como uma flor; algumas velhas, outras muito jovens; umas maduras, outras infantis. Elas querem apenas a certeza de que, apesar das suas renúncias e loucuras, alguém as valoriza pelo que são e não pelo que têm. E o maior de todos os seus desejos talvez seja um homem comum que ame-as intensamente e seja capaz de fazer loucuras por esse amor. Realmente nem Freud, nem ninguém, nunca vai compreender ou explicar este maravilhoso “ser” criado por Deus que, mesmo em meio à dura realidade da vida, não perde seu romantismo. Alguém que, apesar de tudo, consegue viver! E este "apesar de tudo" cobre o infinito. Viva a mulher! Comemore a maravilha de ser VOCÊ! Não somente hoje, mas, todos os dias, todas as horas, todos os minutos e todos os segundos... Porque a mulher será sempre MULHER, mas ninguém nunca será igual a você!




segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Então, qual será o verdadeiro sentido da vida?

Até que enfim, terminei o resumo de ''Mutação Constitucional" da minha madrinha. (ela (minha madrinha) havia me pedido já há alguns dias para eu fazer um resumo de faculdade a ela)
Além de estar um pouco resfriada, estou em uma crise muito grande com esse aquecimento global! haha...
Ninguém está aguentado este calor, e é claro que eu sofro bastante com isso.
O post de hoje é um pouco antigo, já havia escrito, porém decidi postar só hoje. Aproveitem!

"Estamos sempre nos preparando para viver e não vivemos." (RALPH WALDO EMERSON)



Uns acreditam que estamos aqui de passagem, outros acham que nada existe além deste mundo; alguns costumam dizer que o amor é o que dá sentido à vida, outros crêem em um Deus que deve ser seguido como forma de se alcançar a eternidade. Parece que a vida sempre tem um sentido. Mas faça essa pergunta para alguém que está preso a uma cama, doente, sem perspectivas de cura. Qual será o sentido da vida para ele? Há alguns meses, assisti a um filme que abordava fortemente essa questão. Todos têm, ou acreditam ter, uma opinião formada sobre a vida, sobre a morte, sobre o universo. A minha impressão é de que as pessoas querem sempre ir mais além. Não que eu ache isso uma atitude errada, afinal de contas, todo ser humano, num determinado momento da vida, vai se fazer as inquietantes perguntas: De onde viemos? Para onde vamos? Qual nosso papel neste mundo?


Questionar, buscar alternativas, conhecer vários caminhos. Tudo isso é valido! Apenas discordo quando esta se torna a grande “razão” de viver, ou quando se deixa de viver em razão de tais questionamentos. Existem muitas pessoas que se preocupam tanto em descobrir o que foram, de onde vieram ou para onde irão, que acabam se esquecendo do principal: o “aqui” e o “agora”. No filme, essa pergunta foi feita a grandes personalidades, verdadeiros ícones como Deepak Chopra, Mantak Chia, Thich Nhat Hahn, Riane Eislerda, entre outros. O interessante é que a primeira atitude, diante de tal questionamento, foi o silêncio. Será que realmente alguém sabe qual o sentido da vida? Definitivamente, eu penso que essa é uma pergunta sem resposta. Na nossa sociedade ‘humanística’, as pessoas vivem atrás de propósitos, razões, achando que neles encontrarão as respostas. Eu acredito que o sentido é algo que nós, ‘simples’ e ‘complicados’ humanos, devemos dar à vida. E ao invés de questionarmos os porquês, ou se a eternidade existe de fato, deveríamos realmente viver o aqui e o agora, fazendo deste AGORA, um momento eterno... enquanto ele durar!



"A vida não acontece para nós, ela acontece a partir de nós."(Mike Wickett)


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Um, maravilhoso, jardim chamado AMOR!

 Nossa, está caindo uma chuvinha maravilhosa, fazendo um friozinho... perfeito para meu post de hoje!
É tão lindo olhar a água caindo do céu, escorrendo pelos telhados das casas, dia nublado, uma linda obra de Deus.
Incrível, mas estou com frio. hahaha!

 “Não corra atrás das borboletas, cuide do seu jardim e elas virão até você"Esta frase que escutei já  outras vezes, e hoje dando uma navegada me deparei novemnte com ela e me fez parar, pensar e refletir um pouco sobre a busca incessante do ser humano pelo grande e eterno amor. Mas o que pode ter tal sentimento em comum com borboletas? Acabei por projetar um conceito, inconsiderado talvez, ou apenas uma idéia a ser apreciada com desvelo. Antes que a borboleta assuma aquela forma colorida, viva e reluzente é necessário que ela passe por uma metamorfose. Para passar de larva a borboleta ela tem que antes experimentar o casulo. Ela precisa se retirar por um tempo, rever suas formas, repensar o seu mundo. É preciso que a borboleta se isole para entender e aceitar quem verdadeiramente é e, dessa forma, seguir livre para voar e viver. Assim também deve acontecer conosco. É fácil para quem já tem um amor tentar incentivar os outros com frases do tipo: “o que é seu tá guardado...” ou “calma que sua hora vai chegar...” Difícil é para quem está do outro lado, com pressa e já sem paciência, entender essa realidade.
Por isso devemos ser iguais às borboletas. Precisamos nos preparar para receber um grande amor. Precisamos nos amar primeiro para saber esperar sem ânsia, tranqüilos e serenos, o que Deus nos reservou. E muitas vezes é necessário entrar no casulo até que ocorra o processo de maturação. É um processo que diz respeito não somente a estar só, mas ‘saber’ ficar só por um tempo, até que a transformação aconteça. O tempo pode até não passar mais rápido, mas a maneira de encarar as coisas e as pessoas passa a ser diferente. E a espera, mais amena. O amor não é só alegria como muitos dizem ou querem acreditar que seja. Amar é uma viagem rumo ao desconhecido. É tensão e satisfação. Ora é desejo, ora é hostilidade. Ora alegria, ora dor. Um não existe sem o outro. A felicidade apenas faz parte deste processo. É preciso entender que esta é uma viagem ora aprazível, ora enfadonha, e o GUIA só pode ser você mesmo, enquanto o outro é apenas um companheiro de jornada.

O amor não é algo a ser procurado, nem aprendido. O amor não é algo que encontramos. É ele que nos encontra! Até porque o amor está onde menos se imagina e vem quando menos se espera. No final das contas, você vai encontrar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você! Portanto, saia do casulo, passe pela transformação da larva e siga livre como a borboleta. Aí você poderá juntar-se a tantas outras e voar lado a lado com elas. Um dia, quando você menos esperar, uma borboleta vai decidir lhe acompanhar e ambas seguirão sempre na mesma direção, rumo a um belo e maravilhoso jardim chamado AMOR.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Qual preço você paga pelos seus sonhos?


“E já que a dor é o preço que se paga pela chance espetacular de existir, desejo que você ouse, que você pare de se defender o tempo todo e ame, dê o seu melhor, faça tudo o que estiver ao seu alcance, e quando achar que não dá mais, que não pode mais, respire fundo e comece tudo outra vez...” (ROSANA BRAGA)


Por que as pessoas desistem tão facilmente de seus sonhos, de seus ideais, de seus amores e relacionamentos? Esta é um pergunta que me intriga. E não somente a mim, mas sei que a muitas pessoas também. Muitos desistem antes mesmo de tentar. E tudo isso por quê? Com medo do sofrer, com medo da dor, com medo de sair da ‘zona do conforto’? Que medo é esse de ir adiante, de abrir a porta para saber o que está do outro lado? O medo nos enfraquece, nos impede de seguir em frente. Ficar nessa “zona” onde tudo é conhecido e previsível, na minha opinião, é um tédio. Depois de alguma experiência que não saiu da maneira como queríamos, não podemos simplesmente desistir de tentar mais uma vez. Quem garante que da próxima vez também não irá dar certo? E na próxima depois da próxima? A vida é assim mesmo: uma sucessão de altos e baixos, erros e acertos, alegrias e tristezas, surpresas e decepções. Mas, sobretudo, um contínuo aprendizado! Não é porque não deu certo com um amor que não vou mais amar na vida. Não é porque o outro não me valorizou como eu merecia que ninguém mais o fará. Não pode ser assim. Não podemos desistir. A vida é um grande risco, o amor também é. E se não arriscarmos, nunca saberemos até onde conseguiremos ir.

É uma pena saber que o mundo está rodeado por pessoas que preferem a ‘zona do conforto’. Eu prefiro sentir o frio na barriga diante do inusitado. Prefiro a ansiedade do novo. Enfim, eu prefiro viver e continuar acreditando naquele famoso ditado popular que diz: depois da tempestade vem a bonança. E se o preço da vida é tão alto, que eu não aceite fiado jamais. Que venha de novo toda dor, toda angústia, todo sofrimento que machuca, que deixa marcas no meu coração, que me faz perder o aprumo depois de tantos encontros, desencontros, desenganos e desilusões. Mas que eu nunca deixe de me iludir, de fantasiar! E mesmo querendo tanto acertar, que eu possa errar de novo, machucar-me de novo, sarar de novo, mas, acima de tudo, que eu possa AMAR de novo e, assim, continuar seguindo o caminho desse breve espaço de tempo percorrido entre o nascimento e a morte chamado VIDA!


“...você pode desistir de um caminho que não seja bom, mas nunca de caminhar...Pode desistir de uma maneira equivocada de agir, mas nunca de ser você mesmo...Pode desistir de um jeito falido de se relacionar, mas nunca de abrir seu coração...” (ROSANA BRAGA)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Consciência, o que é?


E depois de tantos anos, enfim, resolvi escrever.

Já são 16h25min, é uma tardizinha de chuva, estou só. Ficar só é bom para pensarmos na vida, no que fizemos se realmente fizemos ou não a coisa certa durante esse percurso. De tomarmos consciência de nossas atitudes. De modo geral, consciência significa o pensar com, compreender com. Dentro da teoria moral, consciência é uma função que permite ao ser humano distinguir entre o que é bom e o que é mal. Nesse sentido, a consciência é, a todo o momento, provocada por interações maiores que ela. Quando a consciência nos fala mais alto, antes de qualquer ato feito, opa! Já é um ótimo sinal. Para o arrependimento, por exemplo. Quando a consciência nos fala bem alto sobre certa atitude que tivemos e nos leva a rever simetricamente o feito. Depois que cometes um erro e tens consciência dele. Outro dia, conversando com a minha avó, ela me falou uma palavra que não me saia da cabeça. “Consciência Moral”. Fiquei por dias matutando a tal palavrinha que a minha avó adorava dizer a todos que ela conversava. O engraçado, é que eu fui pesquisar do que se tratava. E então descobri. Origem etimológica em “cum” e “scientia” de significado, dar-se conta (é basicamente o que disse no início do post). A consciência que o indivíduo tem de si mesmo dá-lhe capacidade de julgar ações, rotulando-as como corretas ou não. Se todos nós, nos perguntássemos antes de qualquer atitude, se é certo e se realmente vale a pena o fazer ou não, com certeza o mundo não estaria tão putrificado.ter noção do que fazemos é o mais sensato. Ter noção das coisas, sabendo julgar e avaliar de modo consciente e lógico. A capacidade de julgar as suas ações, decidindo, se é correta ou não, escolhendo o seu caminho na vida, isso é a consciência moral. A liberdade e a consciência estão intimamente relacionadas.
E o que seria a consciência humana?
É claro que a noção abstrata de consciência é das mais difíceis idéias que há a definir. A idéia de consciência é diferente  por excelência, ou seja, é sempre um resultado que dura pouco, mas renovável, a cada  segundo, de duas coisas em mesmo tempo. Ou seja, a definição ainda é controversa. Conforme nota Hamilton, a consciência não pode ser definida: nós podemos estar totalmente cientes do que ela é, mas não podemos transmitir para os outros uma definição sem confusão daquilo que sabemos claramente. A razão é simples: a consciência está na raiz de todo o conhecimento.
Ou conforme outra citação do Lalande O que nós somos cada vez menos quando caímos num sono sem sonhos, o que somos cada vez mais quando um ruído nos desperta aos poucos. A isso se chama consciência.
A consciência faz a transposição da percepção em estado bruto para a atenção daquilo que chamamos "eu".


Postado por: Isadora Lisboa.