segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Então, qual será o verdadeiro sentido da vida?

Até que enfim, terminei o resumo de ''Mutação Constitucional" da minha madrinha. (ela (minha madrinha) havia me pedido já há alguns dias para eu fazer um resumo de faculdade a ela)
Além de estar um pouco resfriada, estou em uma crise muito grande com esse aquecimento global! haha...
Ninguém está aguentado este calor, e é claro que eu sofro bastante com isso.
O post de hoje é um pouco antigo, já havia escrito, porém decidi postar só hoje. Aproveitem!

"Estamos sempre nos preparando para viver e não vivemos." (RALPH WALDO EMERSON)



Uns acreditam que estamos aqui de passagem, outros acham que nada existe além deste mundo; alguns costumam dizer que o amor é o que dá sentido à vida, outros crêem em um Deus que deve ser seguido como forma de se alcançar a eternidade. Parece que a vida sempre tem um sentido. Mas faça essa pergunta para alguém que está preso a uma cama, doente, sem perspectivas de cura. Qual será o sentido da vida para ele? Há alguns meses, assisti a um filme que abordava fortemente essa questão. Todos têm, ou acreditam ter, uma opinião formada sobre a vida, sobre a morte, sobre o universo. A minha impressão é de que as pessoas querem sempre ir mais além. Não que eu ache isso uma atitude errada, afinal de contas, todo ser humano, num determinado momento da vida, vai se fazer as inquietantes perguntas: De onde viemos? Para onde vamos? Qual nosso papel neste mundo?


Questionar, buscar alternativas, conhecer vários caminhos. Tudo isso é valido! Apenas discordo quando esta se torna a grande “razão” de viver, ou quando se deixa de viver em razão de tais questionamentos. Existem muitas pessoas que se preocupam tanto em descobrir o que foram, de onde vieram ou para onde irão, que acabam se esquecendo do principal: o “aqui” e o “agora”. No filme, essa pergunta foi feita a grandes personalidades, verdadeiros ícones como Deepak Chopra, Mantak Chia, Thich Nhat Hahn, Riane Eislerda, entre outros. O interessante é que a primeira atitude, diante de tal questionamento, foi o silêncio. Será que realmente alguém sabe qual o sentido da vida? Definitivamente, eu penso que essa é uma pergunta sem resposta. Na nossa sociedade ‘humanística’, as pessoas vivem atrás de propósitos, razões, achando que neles encontrarão as respostas. Eu acredito que o sentido é algo que nós, ‘simples’ e ‘complicados’ humanos, devemos dar à vida. E ao invés de questionarmos os porquês, ou se a eternidade existe de fato, deveríamos realmente viver o aqui e o agora, fazendo deste AGORA, um momento eterno... enquanto ele durar!



"A vida não acontece para nós, ela acontece a partir de nós."(Mike Wickett)


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Um, maravilhoso, jardim chamado AMOR!

 Nossa, está caindo uma chuvinha maravilhosa, fazendo um friozinho... perfeito para meu post de hoje!
É tão lindo olhar a água caindo do céu, escorrendo pelos telhados das casas, dia nublado, uma linda obra de Deus.
Incrível, mas estou com frio. hahaha!

 “Não corra atrás das borboletas, cuide do seu jardim e elas virão até você"Esta frase que escutei já  outras vezes, e hoje dando uma navegada me deparei novemnte com ela e me fez parar, pensar e refletir um pouco sobre a busca incessante do ser humano pelo grande e eterno amor. Mas o que pode ter tal sentimento em comum com borboletas? Acabei por projetar um conceito, inconsiderado talvez, ou apenas uma idéia a ser apreciada com desvelo. Antes que a borboleta assuma aquela forma colorida, viva e reluzente é necessário que ela passe por uma metamorfose. Para passar de larva a borboleta ela tem que antes experimentar o casulo. Ela precisa se retirar por um tempo, rever suas formas, repensar o seu mundo. É preciso que a borboleta se isole para entender e aceitar quem verdadeiramente é e, dessa forma, seguir livre para voar e viver. Assim também deve acontecer conosco. É fácil para quem já tem um amor tentar incentivar os outros com frases do tipo: “o que é seu tá guardado...” ou “calma que sua hora vai chegar...” Difícil é para quem está do outro lado, com pressa e já sem paciência, entender essa realidade.
Por isso devemos ser iguais às borboletas. Precisamos nos preparar para receber um grande amor. Precisamos nos amar primeiro para saber esperar sem ânsia, tranqüilos e serenos, o que Deus nos reservou. E muitas vezes é necessário entrar no casulo até que ocorra o processo de maturação. É um processo que diz respeito não somente a estar só, mas ‘saber’ ficar só por um tempo, até que a transformação aconteça. O tempo pode até não passar mais rápido, mas a maneira de encarar as coisas e as pessoas passa a ser diferente. E a espera, mais amena. O amor não é só alegria como muitos dizem ou querem acreditar que seja. Amar é uma viagem rumo ao desconhecido. É tensão e satisfação. Ora é desejo, ora é hostilidade. Ora alegria, ora dor. Um não existe sem o outro. A felicidade apenas faz parte deste processo. É preciso entender que esta é uma viagem ora aprazível, ora enfadonha, e o GUIA só pode ser você mesmo, enquanto o outro é apenas um companheiro de jornada.

O amor não é algo a ser procurado, nem aprendido. O amor não é algo que encontramos. É ele que nos encontra! Até porque o amor está onde menos se imagina e vem quando menos se espera. No final das contas, você vai encontrar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você! Portanto, saia do casulo, passe pela transformação da larva e siga livre como a borboleta. Aí você poderá juntar-se a tantas outras e voar lado a lado com elas. Um dia, quando você menos esperar, uma borboleta vai decidir lhe acompanhar e ambas seguirão sempre na mesma direção, rumo a um belo e maravilhoso jardim chamado AMOR.