sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Qual preço você paga pelos seus sonhos?


“E já que a dor é o preço que se paga pela chance espetacular de existir, desejo que você ouse, que você pare de se defender o tempo todo e ame, dê o seu melhor, faça tudo o que estiver ao seu alcance, e quando achar que não dá mais, que não pode mais, respire fundo e comece tudo outra vez...” (ROSANA BRAGA)


Por que as pessoas desistem tão facilmente de seus sonhos, de seus ideais, de seus amores e relacionamentos? Esta é um pergunta que me intriga. E não somente a mim, mas sei que a muitas pessoas também. Muitos desistem antes mesmo de tentar. E tudo isso por quê? Com medo do sofrer, com medo da dor, com medo de sair da ‘zona do conforto’? Que medo é esse de ir adiante, de abrir a porta para saber o que está do outro lado? O medo nos enfraquece, nos impede de seguir em frente. Ficar nessa “zona” onde tudo é conhecido e previsível, na minha opinião, é um tédio. Depois de alguma experiência que não saiu da maneira como queríamos, não podemos simplesmente desistir de tentar mais uma vez. Quem garante que da próxima vez também não irá dar certo? E na próxima depois da próxima? A vida é assim mesmo: uma sucessão de altos e baixos, erros e acertos, alegrias e tristezas, surpresas e decepções. Mas, sobretudo, um contínuo aprendizado! Não é porque não deu certo com um amor que não vou mais amar na vida. Não é porque o outro não me valorizou como eu merecia que ninguém mais o fará. Não pode ser assim. Não podemos desistir. A vida é um grande risco, o amor também é. E se não arriscarmos, nunca saberemos até onde conseguiremos ir.

É uma pena saber que o mundo está rodeado por pessoas que preferem a ‘zona do conforto’. Eu prefiro sentir o frio na barriga diante do inusitado. Prefiro a ansiedade do novo. Enfim, eu prefiro viver e continuar acreditando naquele famoso ditado popular que diz: depois da tempestade vem a bonança. E se o preço da vida é tão alto, que eu não aceite fiado jamais. Que venha de novo toda dor, toda angústia, todo sofrimento que machuca, que deixa marcas no meu coração, que me faz perder o aprumo depois de tantos encontros, desencontros, desenganos e desilusões. Mas que eu nunca deixe de me iludir, de fantasiar! E mesmo querendo tanto acertar, que eu possa errar de novo, machucar-me de novo, sarar de novo, mas, acima de tudo, que eu possa AMAR de novo e, assim, continuar seguindo o caminho desse breve espaço de tempo percorrido entre o nascimento e a morte chamado VIDA!


“...você pode desistir de um caminho que não seja bom, mas nunca de caminhar...Pode desistir de uma maneira equivocada de agir, mas nunca de ser você mesmo...Pode desistir de um jeito falido de se relacionar, mas nunca de abrir seu coração...” (ROSANA BRAGA)

Um comentário:

  1. ah isa,vencer os nossos medos é sempre um desafio,e o maior deles é vencer nós msm.
    adorei o teu blog ;D
    BEEIJO

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